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Nanotecnologia é prioridade no MCT O Ministério da Ciência e Tecnologia vai disponibilizar R$ 100 milhões para serem aplicados nos próximos quatro anos em projetos de cooperação internacional nas áreas da ciência, tecnologia e inovação. O objetivo é fortalecer a pesquisa nacional e promover a inovação tecnológica do País em áreas estratégicas, como biocombustíveis, biotecnologia, saúde animal, biodiversidade, nanotecnologia, espacial e nuclear. O anúncio foi feito pelo ministro Sergio Rezende durante a reunião de posse dos representantes do Conselho Científico Consultivo sobre Assuntos de Cooperação Internacional, nesta terça-feira (18), na sede da FINEP, no Rio. Segundo Rezende, são poucos os exemplos bem sucedidos de cooperação com outros países. No ano passado, o MCT comprometeu menos de R$ 2 milhões em projetos cientificos e tecnológicos envolvendo parcerias exernas. A meta agora é ampliar as áreas de cooperação científica internacional com um trabalho mais articulado entre o MCT e suas agências, especialmente a FINEP e o CNPq. O ministro citou um projeto de parceria com a Índia na área de fármacos, que está sendo conduzido pela Academia Brasileira de Ciências com recursos da FINEP, como uma iniciativa de sucesso. "Nossa atuação é muito no varejo, existem projetos em andamento, mas de forma desarticulada", afirmou o ministro. A prioridade agora é reforçar os acordos do Brasil com países da América do Sul e da África e ampliar as oportunidades de cooperação com a União Européia, Estados Unidos, China e Ucrânia. Entre outras funções, os conselheiros vão propor temas, avaliar programas e emitir pareceres sobre os instrumentos de cooperação propostos por institutos e agências do MCT. Para isso, poderão contar com o apoio de consultores específicos de cada área.
Formado por representantes da comunidade científica e tecnológica, do meio empresarial e pelos presidentes da FINEP, Luis Fernandes e do CNPq, Mario Zago, o novo Conselho terá um papel fundamental na condução da nova política.
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